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RESULTADOS DE ABRIL DE 2009


24/04 - Exibição do Filme Jubiabá
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O filme “Jubiabá”, do cineasta Nelson Pereira dos Santos, baseado na obra homônima de Jorge Amado, será exibido nesta sexta-feira (24), às19h, no auditório do Forte de Santo Antônio Além do Carmo, numa iniciativa da Academia do Mestre João Pequeno de Pastinha (Centro Esportivo de Capoeira Angola), residente no Forte. “Jubiabá” foi realizado na Bahia em 1986 e contou com a participação de capoeiristas e sambistas famosos. A exibição é em DVD. O endereço do forte é Praça Barão do Triunfo, Largo de Santo Antônio s/n.

Além do Centro Esportivo de Capoeira Angola, são residentes no Forte de Santo Antônio o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho (Mestre Moraes), o Ponto de Cultura Irmãos Gêmeos de Mestre Curió, o Centro Cultural Física Regional da Bahia (Mestre Nenel), a Oficina de Ladainha e Corridos da Bahia (Mestre Boca Rica), a Academia de Capoeira Angola Pai e Filho (Mestre Pelé da Bomba) e o Centro de Capoeira Tradicional Bahiana (Mestre Bola Sete). A fortaleza é tombada e administrada pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia.

Como saber ancestral e manifestação cultural com origem na Bahia, a capoeira é registrada, através do IPAC, como patrimônio imaterial da Bahia desde dezembro de 2006. Em julho de 2008, em sessão histórica no Palácio Rio Branco - Salvador, a capoeira foi registrada como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, órgão do Ministério da Cultura.

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22 e 23/04 - Forte apóia Projeto “Eu faço Cultura”
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O Forte de Santo Antônio Além do Carmo, tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, abrigou neste mês de abril as oficinas de Música do projeto “Eu Faço Cultura”, uma iniciativa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (FENAE), e que foram realizadas nos dias 22 e 23, à noite. No dia 24, encerrando os trabalhos, um show com a banda Biquíni Cavadão animou o Cais Dourado, no Comercio. A abertura do espetáculo ficou por conta do Grupo Indústria Brasileira, que ministrou as oficinas, tocando junto com os 10 melhores alunos das turmas.

A fortificação, administrada pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado da Bahia através do IPAC, participou do projeto com a cessão de espaços para a realização das atividades idealizadas pelo Movimento Cultural Pessoal da Caixa, que há três anos percorre todo o país, durante 40 semanas, com o “Eu Faço Cultura”. A caravana, que conta também com o patrocínio da Brasil Telecom, através da lei Rouanet de incentivo a cultura, aportou em Salvador, também com o apoio do projeto “Pelourinho Cultural” (IPAC/SECULT).

Para o gestor do Forte de Santo Antônio Além do Carmo, Magno Neto, “participar de iniciativas como este projeto do pessoal da Caixa faz parte da nossa política de gestão não só porque dá visibilidade ao Forte, mas, e principalmente, pela sua importância artística e cultural”, afirmou.
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05/04 - Homenagens ao Mestre Pastinha movimentam o Forte de Santo Antônio Além do Carmo
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As academias de capoeira angola residentes no Forte de Santo Antônio Além do Carmo, do IPAC, comemoraram neste domingo (5 de abril) o aniversário do Mestre Pastinha, que faria 120 anos se estivesse vivo, em que cerca de 250 pessoas participaram das homenagens.

A Academia de João Pequeno de Pastinha, hoje uma das maiores referências vivas da capoeira, realizou uma oficina de confecção de caxixis, pequeno chocalho feito de palha trançada com sementes secas no seu interior, usado para acompanhar o toque do berimbau. Em seguida promoveu um “bate papo” com mestres convidados, como Mestre Boca Rica e Mestre Moraes sobre temas como a árvore genealógica, os ensinamentos e os cantos e ladainhas de Mestre Pastinha. As homenagens desta academia terminaram com uma grande roda de capoeira angola formada pelos sucessores desta tradição.

Já o Ponto de Cultura Escola de Capoeira Angola Irmãos Gêmeos de Mestre Curió realizou uma Roda de Capoeira aberta e no encerramento foi servido um mungunzá. Idosos do Abrigo D. Pedro II, onde Pastinha viveu seus últimos dias, também vieram prestar as suas homenagens ao eterno mestre Vicente Ferreira Pastinha.

O Mestre Pastinha, como é mais conhecido, nasceu a 5 de abril 1889, em Salvador. Em 1964 publicou um libreto chamado Capoeira Angola, onde relata a sua vivência como capoeirista. A Academia de Mestre Pastinha funcionava no Largo do Pelourinho, 19. Era uma casa antiga junto à igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. De todos os capoeiristas foi um dos que mais viajou em exibições com a sua Escola de Capoeira, e um dos poucos a atravessar o Atlântico e chegar até o continente africano, como convidado do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, para integrar a delegação brasileira no Primeiro Festival Internacional de Artes Negras, realizado em abril de 1966, em Dakar, segundo relata o etnólogo Waldeloir Rego, autor do livro “Capoeira Angola ensaio sócio-etnográfico”.

O amigo Jorge Amado escreveu sobre ele: “Mestre Pastinha tem mais de setenta anos. É um mulato pequeno, de assombrosa agilidade, de resistência incomum. Quando ele começa a “brincar”, a impressão dos assistentes é que aquele pobre velho, carapinha branca, cairá em dois minutos derrubado pelo jovem adversário, ou bem pela falta de fôlego. Mas, ah! ledo e cego engano, nada disso se passa”.

Como saber ancestral e manifestação cultural com origem na Bahia, a capoeira é registrada, através do IPAC, como patrimônio imaterial da Bahia desde dezembro de 2006. Em julho de 2008, em sessão histórica no Palácio Rio Branco - Salvador, a capoeira foi registrada como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, órgão do Ministério da Cultura.